Por uma mobilização que saiba aonde vai

quinta-feira, 24 de março de 2016

O Brasil está passando por uma situação triste e delicada.
Há anos, na esteira da modernidade e do liberalismo, nossa política é um jogo de interesses mesquinhos onde os que verdadeiramente se importam com o país tem suas vozes abafadas e são descreditados pelo sistema. O povo está cansado de ser submetido a uma classe política pútrida que serve aos mais ricos e rende-se às pretensões unipolares estadunidenses sem nunca se preocupar com a nossa soberania e a real liberdade da população.
Como resposta à essa situação, as pessoas se revoltam e podem ser muito inconsequentes, mas temos que agir com sensatez para não desencadear acontecimentos os quais não temos controle dos efeitos. Precisamos sair do estado de massa raivosa e desencontrada, para chegar num nível superior: o de povo consciente de si e de suas necessidades, o de nação resistente e confiante! Esse passo essencial para nossa libertação das garras atlantistas não será dado de um dia para o outro, ele precisa ser construído com perseverança e força de vontade, por isso não podemos nos precipitar no calor dos acontecimentos, já que isso pode dificultar nosso caminho no futuro.

O PT, como todos os outros grandes partidos que disputam as posições de maior poder no cenário político brasileiro, é corrupto; o governo deste partido não representa os anseios dos brasileiros, entrega a cada dia um pedaço da dignidade nacional ao poder globalista, e por isso merece ser destruído e varrido do poder. Por outro lado, nenhum dos partidos que se beneficiariam com a queda do PT neste momento merecem coisa melhor, sendo que todo o processo nos custaria caro em termos políticos, institucionais, econômicos e até morais. A Argentina, tendo eleito um presidente que segue uma linha parecida a desses partidos oposicionistas brasileiros, já passa agora, apenas meses depois, por uma liberalização econômica aviltante e arrocho dos trabalhadores. Por fim, o povo mobilizado sem projeto definido, apenas pela negativa contra tudo e todos, não pode ir muito longe sem ficar à mercê das organizações políticas que já existem e agem estrategicamente há anos visando manipular esse mesmo povo.
Além disso, os movimentos que fomentam as manifestações de rua pela derrubada imediata do governo (como o MBL e o VEM PRA RUA) tem comprovadas ligações com organizações internacionais que estão envolvidas na desestabilização de outros países pelo mundo, como por exemplo, a Ucrânia. Depois de uma investida contra um governo também corrupto por parte de liberais ainda piores, este país encontra-se hoje em grave situação econômica, dependente da finança globalista, com seu povo dividido e de luto pelos milhares de mortos. Nós não queremos isso para o Brasil! Queremos uma revolução do povo, não das mídias de massa; autêntica, e não forjada de fora pela cobiça dos estrangeiros naquilo que é nosso.


MATRIA - Mulheres em Ação pela Tradição Ibero-Americana!

 
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