Um mal insidioso vem se alastrando entre as nações. Alguns dos sintomas observados naquelas onde ele se instalou são: destruição ambiental, relações mediadas por máquinas e consumo, perda das referências tradicionais sobre a cultura e a moral, ansiedade e tristeza generalizadas, superficialidade e vazio que parecem não ter solução. O mal de que falamos age no Brasil e na Ibero-América por meio de uma ideologia tirânica mascarada de normalidade: o liberalismo.
Desde
a sua vitória sobre as demais teorias políticas modernas, o liberalismo tem
avançado com seus planos universalistas em ritmo acelerado e com esse processo assistimos
ao declínio das mais admiráveis formas humanas de existência. Os liberais se
empenham em fragmentar e “desconstruir”, mas agora chegamos ao ponto em que
ficou muito explícito que eles não têm nada para construir no lugar e não podem
lidar com seu próprio estado de dispersão interior. Tudo isso é especialmente
destrutivo para a mulher, visto que acabar com o feminino tem sido uma tarefa
prioritária para o globalismo liberal.
Proliferam
movimentos que dizem defender as mulheres e falar em nome delas, que costumam
se chamar de “feministas”, mas frequentemente promovem a antítese do feminino e
recebem para isso apoio de grupos financeiros que estão no topo do sistema.
Assim, instrumentalizando causas legítimas das mulheres, como a luta por
direitos políticos e contra a violência, estas pseudofeministas trabalham para
destruir a dignidade da mulher, realizando cenas públicas de profanação contra
as diversas religiões (seguidas por bilhões de mulheres em todo o mundo) e,
principalmente, de profanação contra o corpo feminino. Estas falsas porta-vozes
se dizem pela liberdade, mas defendem a escravidão das mulheres à prostituição
e ao trabalho assalariado. Dizem ser pelo “protagonismo” feminino, mas
consideram homens com órgãos sexuais mutilados como mulheres, defendem teorias
que pretendem extinguir os dois gêneros existentes e se esforçam para destruir
a família, instituição na qual a mulher sempre foi central. Nós, mulheres
dissidentes de todas as regiões do Brasil, estamos aqui para mostrar com ações
que ESSES GRUPOS NÃO NOS REPRESENTAM! Eles não têm o direito de se chamar
“feministas” ou qualquer coisa que tenha o feminino em sua raiz. Não falam por
nós, nem pelas mulheres do povo ibero-americano.
O MATRIA vem a
público sem rodeios e com inimigos declarados: lutaremos contra o câncer da
modernidade e contra todos os que levantam suas bandeiras imundas,
principalmente se as mulheres forem as prejudicadas! Mas não é só isso: nossa
briga é também para melhorar as condições de vida e realização plena da mulher
em todos os aspectos, para resgatar nossa força interior e nossos instintos, para
valorizar e fortalecer a identidade feminina e combater as injustiças que
tantas mulheres sofrem. No que depender de nós, o feminino continuará cada vez
mais vivo e as pretensões globalistas de matá-lo se frustrarão uma a uma!