Só é possível responder
quem somos se nós soubermos definir aquilo que desejamos ser. Dias
difíceis são os nossos, onde os conceitos e significados mais simples e
óbvios são perdidos; onde a própria identidade feminina, algo
extremamente puro, sublime e compreensível (além de natural) ganha
falsos significados e termos puramente técnicos, ideológicos e
fetichistas. Em nossa era, aquilo que era simples foi desfigurado para
as sombras do ininteligível, da subjetividade infinita.
O que, nesse mundo
moderno, a mulher pode ser senão mais uma simples peça substituível em
um sistema econômico? Que outra utilidade pode ter além de servir como
experiência viva de movimentos que, arrogando para si os pretextos da
defesa da mulher, transformam-na em qualquer coisa: menos em mulher.
Nós pretendemos ser
diariamente mulheres melhores; mães melhores, esposas melhores, filhas
melhores, cidadãs melhores. Não interessadas em destruir aquilo que
nossas ancestrais construíram durante milênios, aniquilando nossas
identidades culturais, étnicas, familiares e religiosas numa oferenda no
altar do modernismo, onde nem há homem, nem mulher, nem bem, nem mal.
Assim, em lugar do
globalismo uniformista e desagregador, nós propomos o identitarismo
regional, o comunitarismo e a religiosidade autêntica. E, como somos
mulheres, o exercício da nossa feminilidade: Tudo aquilo que nossas
ancestrais construíram e que hoje é considerado como mero produto de um
patriarcado artificial. Acionistas e diretoras executivas não são mais
importantes do que mães; o carreirismo não é um projeto tão nobre quanto
a maternidade.
Oferecemos uma
alternativa orgânica e identitária àquelas que não se vêem representadas
por aquilo que se convencionou chamar de "feminismo"; que não se
identificam com uma doutrina que, alegando defender aquilo que são e
lutar pelas mulheres, deseja destruir as próprias distinções naturais
entre os gêneros (e destruir a própria concepção de gênero) e, dessa
forma, destruir as mulheres por consequência. Um mundo uniforme
representa a destruição de toda riqueza distinta produzida pela
humanidade, onde as mãos e pés das mulheres - e especialmente seus
ventres - sempre estiveram participando ativamente.
Convocamos todas aquelas
que se orgulham de sua natureza feminina, de serem aquilo que são e que
desejam transmitir a seus herdeiros toda a herança sagrada adquirida de
nossas mães.
Feminilidade, Coragem e Tradição!